Tratamento de Caspa, Dermatite Seborreica e Psoríase do Couro Cabeludo em Aracaju

O couro cabeludo pode ser afetado por diversos tipos de doenças. O médico dermatologista é o especialista responsável por diagnosticar e tratar as doenças do couro cabeludo e dos cabelos. 

A dra. Thâmara Morita, médica pós-graduada em Doenças dos Cabelos e das Unhas pela Universidade de Mogi das Cruzes, esclarece as dúvidas mais comuns sobre couro cabeludo.

Como a caspa é formada? A caspa é contagiosa?

A caspa pode estar ligada à oleosidade excessiva, alisamento capilar, uso de produtos inadequados para o tipo de cabelo (como silicones), e processos alérgicos. O maior mito associado à caspa é o de que ela seja uma doença contagiosa. A caspa não é transmitida por pentes e escovas. Outra dúvida comum das pessoas que usam boné e capacete é se estes acessórios provocam seborreia capilar. E, sim, seu uso prolongado com o cabelo molhado ou sujo pode contribuir para o aparecimento e piora da caspa. Banhos quentes pioram a seborreia no couro cabeludo, pois estimulam a oleosidade. Se você sofre com caspa, prefira lavar o couro cabeludo com água fria. 

Tenho caspa na barba, o que pode ser?

Também conhecida como caspa, a dermatite seborreica causa vermelhidão, descamação fina como flocos, e, frequentemente, coceira. A caspa pode surgir não só na cabeça, mas também na barba, nas orelhas, e nas sobrancelhas. Homens com flocos brancos na barba podem lavar a região com shampoo anticaspa, além de fazer uso de cremes calmantes prescritos pelo especialista. 

Caspa tem cura?

A dermatite seborreica, chamada por algumas pessoas de caspa, é crônica, com períodos de piora e melhora, relacionados com estresse emocional, clima seco, consumo de bebidas alcoólicas e noites sem dormir. Com orientações da médica especialista em pele e couro cabeludo perto de você, é possível manejar o tratamento nos períodos de crise da doença, embora não exista cura para a dermatite seborreica.  

Quais são os sintomas da psoríase no couro cabeludo? 

Em cerca  de 80% dos casos de psoríase, o couro cabeludo é afetado. A psoríase pode causar placas vermelhas, grossas e bem delimitadas com descamação. O diagnóstico é feito por meio do exame da pele realizado por uma médica dermatologista especialista em psoríase. Nos casos duvidosos, uma biópsia de pele com anestesia local pode ser realizada em consultório. A Dra. Thâmara Morita está habilitada a realizar esse tipo de procedimento em seu consultório. 

Como é feito o tratamento de psoríase no couro cabeludo? 

Nos casos leves, o tratamento com produtos de uso local, como shampoos e loções, é o de primeira escolha. Já nos casos moderados a graves de psoríase, os sintomas podem ser controlados com medicações ingeridas por via oral, como metotrexato, acitretina e ciclosporina ou injetáveis por via subcutânea ou venosa, chamados de imunobiológicos, os quais revolucionaram o tratamento da psoríase por sua eficácia e segurança. Muitos desses remédios estão disponíveis ao paciente gratuitamente pelo SUS. A dra. Thâmara Morita está habilitada a prescrever tratamentos com imunobiológicos para psoríase. 

Alergia à tinta de cabelo: o que fazer?

Quando pinta o cabelo, você percebe ressecamento, irritação e descamação? Cuidado, você pode ter uma dermatite de contato ou alergia à tinta de cabelo. Fragrâncias (como bálsamo do Peru e perfume-mix), umectantes (como propilenoglicol) e conservantes (como carba-mix) presentes em cosméticos, além de metais, como níquel e cobalto, presentes em escovas, pentes e acessórios de cabelos, podem ser fonte de alergia e coceira no couro cabeludo em pessoas sensíveis. Quando a causa é descoberta e o agente causador afastado, observa-se melhora do quadro em poucos dias.  

Quantas vezes por semana devo lavar os cabelos? 

A lavagem do couro cabeludo deve ser realizada de acordo com o grau de oleosidade que ele apresenta e hábitos de vida de cada pessoa, o que representa uma frequência, de modo geral, de 3 a 4 vezes por semana no caso de cabelos lisos; e, de 2 a 3 vezes por semana, no caso de cabelos cacheados e crespos. Quando necessário, como no caso dos esportistas, o cabelo pode ser lavado todos os dias, privilegiando o uso de shampoos sem sulfato ou low poo, que fazem uma limpeza mais suave dos fios.

Como evitar doenças no couro cabeludo? 

De acordo com os melhores dermatologistas, sempre que possível, é interessante evitar alisamentos, os quais diminuem a resistência dos fios, tornando-os mais quebradiços e ressecados. O uso de fontes de calor, como chapinha e secador, deve ser feito com moderação e, preferencialmente, associado aos produtos do tipo leave in com proteção térmica. Crianças não devem compartilhar pentes e escovas, pelo risco de adquirir micoses e pediculose, que é o nome dado ao aparecimento de piolhos. Não devemos esquecer também de higienizar regularmente escovas de cabelo com água e detergente.

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