O QUE CAUSA A CELULITE?
A celulite afeta a maioria das mulheres após a puberdade, independentemente do peso, conferindo à pele um aspecto irregular, por vezes, em “casca de laranja”, mais frequentemente nas coxas e glúteos, mas também nos braços e no abdome. Diversas causas estão associadas ao seu aparecimento e piora, como: predisposição genética, ganho de peso, hormônios estrógenos (inclusive durante o uso de pílula anticoncepcional e gestação) e problemas de circulação.
CREMES E MASSAGENS MELHORAM CELULITE?
Os resultados obtidos com o uso de cremes para combater a celulite, contendo retinol e cafeína, são irregulares e, frequentemente, promovem baixo índice de satisfação por parte das pacientes, mas podem contribuir para uma melhora da hidratação da pele, desde que usados regularmente. Já as medicações contendo Vitis vinifera, Ginkgo biloba, óleo de borragem, e Centella asiatica, dentre outros ativos, ajudam a controlar sintomas associados, como inchaço e dor. Sessões semanais de drenagem linfática manual melhoram a circulação das áreas afetadas pela celulite.
QUAL O MELHOR TRATAMENTO PARA CELULITE?
De modo geral, além de uma dieta adequada e atividade física, uma combinação de técnicas de tratamento está disponível para amenizar esta condição, de acordo com a médica dermatologista Thâmara Morita, especialista em celulite. Conhecida por muitos como “aplicação de enzimas”, a mesoterapia ou intradermoterapia, consiste na injeção de substâncias como hialuronidase e fosfatidilcolina – particularmente o desoxicolato de sódio, realizada no consultório dermatológico, com a proposta de alcançar o subcutâneo e “derreter” os depósitos de tecido gorduroso. Já a técnica de Subcision® é realizada para melhorar as celulites mais profundas, principalmente quando associada ao uso de bioestimuladores de colágeno, como Sculptra®, Elleva®, Ellansé® e Radiesse®.
COMO SABER SE TENHO CELULITE OU LIPEDEMA?
Diferentemente da celulite, o lipedema é uma condição dolorosa, que causa manchas roxas nas pernas, inchaço e dificuldade de movimentação. Embora não tenha cura, dieta, atividade física e sessões de drenagem corporal são grandes aliadas no controle do lipedema. Em casos mais graves, é possível avaliar a retirada da gordura doente por meio de lipoaspiração, realizada por um cirurgião vascular ou cirurgião plástico.