Reações na pele e vacinas contra a COVID-19

Depois de tomar praticamente qualquer vacina, é comum ocorrerem reações leves, como: inchaço, vermelhidão e dor local, que geralmente se desenvolvem devido aos seus conservantes ou estabilizantes. Febre, mal-estar e fraqueza, assim como os sintomas locais, resolvem-se por volta de 3 a 4 dias mesmo sem tratamento. Compressas frias e analgésicos de uso habitual costumam aliviar os sintomas, em quase todos os casos.

Além disso, em menos de 1% dos casos, reações um pouco mais tardias (por volta do oitavo dia), podem acontecer após vacinas contra a COVID-19. Elas costumam se manifestar como placas com inchaço próximas ao local da vacinação semelhante a uma erisipela, urticária, ou, como manchas no corpo algumas vezes acompanhadas de coceira. Parece haver uma tendência de que os mais jovens apresentem essas queixas com mais frequência do que pessoas acima de 60 anos. 

Em todo o mundo, houve casos de reativação de herpes simples e varicela-zoster após infecção pelo vírus SARS-COV2, e, raramente, essas doenças também podem ocorrer após vacinação contra a COVID-19. Além disso, foram observadas pessoas que haviam realizado preenchimento facial nos últimos 12-24 meses e perceberam inchaço nas áreas tratadas com ácido hialurônico nas primeiras 48 horas após terem recebido a vacina. Após receberem uma medicação oral chamada de lisinopril, todos os casos regrediram em 24-72 horas. Ainda mais raramente, podem ser percebidos reinício de atividade de líquen plano que já havia sido controlado e casos de pitiríase rósea, uma doença de pele geralmente sem gravidade, observada após infecções virais. 

Até abril de 2021, mais de 142 milhões de pessoas haviam adoecido de COVID-19 e mais de 3 milhões de pessoas perderam suas vidas. Desde o início da epidemia, cientistas de todo o mundo iniciaram uma corrida para interromper a transmissão do vírus. Assim, cada vez um número maior de vacinas têm se mostrado seguras e eficazes e mais pessoas podem ser imunizadas. A vacinação em massa é a chave para atingirmos imunidade de rebanho e conseguirmos pôr fim à pandemia. 

Mesmo que você tenha apresentado alguma manifestação leve na pele após a primeira dose da vacina, não é preciso deixar de receber a segunda. A chance de uma nova reação deste tipo é ainda menor (menos de 50% das pessoas que apresentaram reações cutâneas após a primeira dose, voltaram a apresentá-las após a segunda dose), e os benefícios oferecidos pelas vacinas superam os riscos. Busque sempre uma profissional médica atualizada e que esteja alerta a esses eventos para esclarecer as suas dúvidas, principalmente na presença de sintomas graves.

Ver mais conteúdo no blog

Agende Sua Consulta

Compartilhe
× AGENDE SUA CONSULTA