MASKNE: entenda a relação entre uso de máscaras e acne

O uso da máscara é capaz de prevenir a dispersão de partículas durante a fala, espirro e tosse, contribuindo assim para reduzir o risco de contaminação pelo SARS-CoV-2. Entretanto, desde o início da pandemia, os médicos têm percebido em seus consultórios um aumento na procura por tratamentos para cravos e espinhas no rosto. Este fenômeno já recebeu até um nome: MASKNE, termo cunhado pelos estudiosos para se referir ao aparecimento ou piora de lesões de pele na área coberta pela máscara, a chamada Zona-O.

O surgimento de cravos, espinhas, coceira e oleosidade está relacionado a um aumento na temperatura e nível de umidade na superfície da pele, que provocam alterações em seu pH. Além disso, oclusão e fricção também podem ser responsáveis pelo aparecimento do problema. 

Durante essa fase, os cuidados com a pele devem incluir um sabonete suave e um hidratante com efeito anti inflamatório, antimicrobiano e regulador do sebo, têm sido preferidos aos tratamentos convencionais com ácidos, por apresentarem melhor tolerabilidade e menor risco de irritação. Procedimentos como limpeza de pele, peelings físicos e laser Nd:YAG 1064 nm são aliados no tratamento da maskne. 

Algumas dicas podem ajudar a prevenir o surgimento da maskne: é preciso evitar máscaras com partes metálicas, que podem causar irritação na pele, prefira tecidos de cor clara, que refletem a luz e dispersam o calor, evite o uso de maquiagem e protetores solares com capacidade de ocluir os poros nesta região. O ajuste adequado da máscara é fundamental: deve permitir uma leve movimentação ao falar, com mínimo deslizamento e atrito sobre a pele. 

Se você desenvolveu maskne nos últimos meses, não deixe de buscar orientação com uma médica dermatologista de sua confiança.

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