Você sabia que o câncer mais comum em todo o mundo é o câncer de pele? O Instituto do Câncer (INCA) estimou que, em 2020, mais de 8 mil casos novos de câncer de pele tenham ocorrido em nosso país. Pessoas de pele e olhos claros, que sofreram episódios de queimadura solar ao longo da vida, e com história na família deste tipo de tumor, são aquelas que têm maior risco de desenvolver o problema.
Os cânceres de pele geralmente têm início em uma pinta ou lesão que muda de formato, cor ou tamanho; que sangra; ou como uma ferida que nunca cicatriza. Os tipos mais comuns são:
– Carcinoma basocelular: responsável por 70% dos casos. É mais comum se desenvolver em áreas frequentemente expostas ao sol. Normalmente, se manifesta como uma protuberância vermelha, brilhosa, com uma crosta central que pode sangrar com facilidade;
– Carcinoma espinocelular: representa 25% dos casos de tumores de pele. As lesões, que também surgem em áreas mais expostas ao sol, têm um tom avermelhado e se assemelham a um machucado ou ferida que não cicatriza e ocasionalmente sangra;
– Melanoma: é o tipo mais raro, porém mais agressivo; tem uma incidência de 5%. Se manifesta em forma de pintas com bordas irregulares, tonalidades diferentes, principalmente quando maiores que 6 mm, que mudam de tamanho, formato ou cor.
Para prevenir o aparecimento do câncer de pele, alguns cuidados são fundamentais: use um protetor solar com fator de, no mínimo, 30; lembre de reaplicar o protetor ao sair da água e sempre que houver sudorese intensa; adote medidas extras, como chapéus, óculos, sombrinhas e roupas com fator de proteção; e evite bronzeamentos, sejam eles artificiais ou por exposição direta à luz solar.
O câncer de pele pode ser tratado com medicamentos, terapia com nitrogênio líquido ou cirurgia, a depender do seu tipo, localização e invasividade. Por isso, fique atento! A qualquer sinal diferente na pele, procure uma médica dermatologista. E não esqueça de fazer o exame dermatológico anual. Ele é importante para detectar as lesões o mais cedo possível.